Herodes Agripa II

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Nota: Para seu pai, veja Herodes Agripa I. Para outros significados, veja Herodes (desambiguação).Herodes Agripa II (em hebraico: אגריפס) foi um filho de Herodes Agripa I e Cipros. O imperador Cláudio fez dele tetrarca das províncias de Filipe e Lisânias, com o título de rei. Ele expandiu a cidade de Cesareia de Filipe, e chamou-a de Neronias, para honrar o imperador Nero. Foi diante dele e de sua irmã que Paulo fez sua defesa, em Cesareia. Ele morreu em Roma, no ano 100, no terceiro ano do imperador Trajano.[1]
Família
Ele era filho de Herodes Agripa I e Cipros; o casal teve três filhas e um (ou dois) filhos, Berenice, Mariane, Drusila, Agripa II[1][2] e Druso, que morreu antes de chegar à puberdade.[1]Seu pai,[1] Herodes Agripa I, era filho de Aristóbulo e Berenice.[1] Aristóbulo era filho de Herodes, o Grande e Mariane, a neta de Hircano, e Berenice era sobrinha de Herodes, por ser filha de Costóbaro e Salomé, irmã de Herodes.[1]Sua mãe,[1] Cipros, era filha de Fasael e Salimpsio.[1] Fasael era sobrinho de Herodes e seu pai, irmão de Herodes, se chamava Fasael.[1] Salimpsio era filha de Herodes e Mariane, neta de Hircano.[1]
Reinado
Seu pai, Herodes Agripa I, morreu em 44. Cláudio prentendia nomear Agripa como sucessor, mas foi convencido a não fazê-lo, por causa da pouca idade de Agripa, e nomeia Cuspius Fadus governador da Judeia.[1]Ele foi feito rei de Cálcis, mas três ou quatro anos depois foi removido por Cláudio.[2] Em 53, após haver governado Cálcis por quatro anos, Agripa foi elevado pelo imperador Cláudio, e recebeu a tetrarquia de Filipe, contento a Bataneia, Gaulonítia e Traconítia. Agripa promoveu várias alianças matrimoniais, de suas irmãs: Drusila se casou com Azizus, rei de Emisa, e Mariane com Júlio Arquelau, filho de Helcias.[3]Em 54, no primeiro ano de Nero como imperador romano, Agripa foi um dos reis convocados para lutar contra os partas. Nero aumentou em quatro cidades o reino de Agripa, incluindo, na Galileia, Tiberias e Tariqueia, e, na Itureia, Abila e Julias.[4]Em 62, Agripa e sua irmã Berenice estavam em Cesareia, quando foram convidados por Félix para o julgamento de Paulo.[5] Félix era casado com Drusila, irmã de Agripa.[6] O conselho decidiu que Paulo era inocente, e teria sido libertado se não tivesse apelado a César.[5]Em 63, Agripa trocou várias vezes o sumo sacerdote de Israel, depondo Ismael e substituindo por José, filho de Simão, e depois pelo saduceu Ananias. Quando Ananias executou Tiago, o irmão de Jesus, Agripa trocou-o por Jesus, filho de Damneus. Ele expandiu a cidade de Cesareia de Filipe, e chamou-a de Neronias, para honrar o imperador Nero.[7]Em 64, Agripa colocou, como sumo sacerdote de Israel, Jesus, filho de Gamaliel.[8] No ano seguinte, Agripa removeu Jesus, e colocou, em seu lugar, Matias, filho de Teófilo.[9]Em Maio de 66, no décimo-sétimo ano de seu reinado, iniciou-se a revolta dos judeus contra os romanos. Agripa tentou convencer os judeus a não se revoltarem, sem sucesso, e fugiu de Jerusalém.[10] Em 69, Tibérias se rendeu aos romanos por intercessão de Agripa, e foi poupada.[11] Em 70, no vigésimo-primeiro ano de seu reinado, Jerusalém foi destruída pelos romanos.[12]Ele foi o sétimo [2] e último da família de Herodes a reinar.[13][2] Ele morreu em Roma, no ano 100,[2] o terceiro ano de Trajano;[2][14] com sua morte, a Judeia foi incorporada à província da Síria.[15]O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Herodes Agripa IIv • ePersonagens do Novo TestamentoJesus CristovisõesCristianismoHistóricoNovo TestamentoEvangelhosIndivíduosAlfeuAnaAnásBarrabásBartimeuCego de BetsaidaCaifásCleófasClófasDiabo”Dismas”, o bom ladrãoIsabelGabriel”Gesmas”, o mau ladrãoFilha de JairoJoaquimJoanaJoão BatistaJoséJosé de ArimateiaJosésJudasLázaroLegiãoLucasLisâniasMalcoCelidônioMarcosMartaMaria MadalenaMaria, mãe de TiagoMariaMaria de BetâniaMaria de CleófasFilho da viúva de NaimBartolomeuNicodemosben GurionSaloméMulher SamaritanaSimeãoSimão, irmão de Jesus Simão de Cirene Simão, o LeprosoSusanaTeófiloZaqueuZebedeuZacariasGruposAnjosDiscípulosEvangelistasTemente a DeusHerodianosTrês Reis Magos Portadores de Mirra Fariseus Prosélitos SaduceusSamaritanosSumo-sacerdotesSetenta discípulosEscribasPastoresZelotesOs DozeAndréBartolomeuTiago, filho de Alfeuo MenorTiago, filho de ZebedeuJoãoDiscípulo amadoEvangelistade PatmosJudas IscariotesJudas TadeuMateusFilipeSimão PedroSimão, o ZeloteToméAtos
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Ezequias

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Estátuas de Josafá e Ezequias no Escorial.Ezequias, do hebraico חִזְקִיָּהוּ, significa, em português “Javé Fortalece” ou “Jeová Fortalece”.O rei Ezequias foi o 13º Rei de Judá, e reinou por 29 anos (726-697 a.C[1]). Era Filho de Acaz e de Abi, filha de Zacarias (II Reis 18:2) ou Abia (2 Cr 29:1). Ezequias Reinou Conjuntamente com seu Pai de 729 a 715 a.C e, com a idade de 25 anos, tornou-se rei absoluto.Seguiu o exemplo do seu brilhante antepassado, o Rei Davi, teria começado a reinar com 25 anos de idade e governou por 29 anos, a partir de 715 a.C.Resquícios do muro construído em Jerusalém por Ezequias, como proteção ao ataque de Senaqueribe. No início do seu reinado, reparou e purificou o templo. Reintegrou os sacerdotes e levitas ao seu ministério, e restaurou a celebração da Páscoa (II Crônicas 29:3 e 30:5). Além disso, combateu a idolatria em Judá proibindo o culto aos deuses pagãos, determinando também que fosse destruída a serpente de bronze construída na época de Moisés, pois o povo estava adorando-a.

E, devido à sua obediência, a Bíblia relata que Deus trouxe paz ao seu reino enquanto cuidou do templo providenciou a adoração adequada. De acordo com a Bíblia, Ezequias, ao ser confrontado pelo rei da Assíria, Senaqueribe, orou a Deus e foi salvo do cerco de Jerusalém (por volta do ano 701 a.C.), em que um anjo teria exterminado cento e oitenta e cinco mil soldados assírios durante a noite.Segundo a Bíblia, após a expulsão dos assírios, Ezequias experimenta um novo milagre.

Tendo adoecido gravemente acometido do que a Bíblia chama de úlcera (alguns acreditam tratar-se de um câncer), o profeta Isaías veio lhe dizer que iria morrer. Não se conformando, Ezequias pôs-se a orar e Isaías retorna com outra mensagem de Deus informando um acréscimo de mais 15 anos à vida do rei.

E, como prova do cumprimento dessa palavra, Deus deu um sinal a Ezequias, fazendo atrasar dez graus a sombra do relógio solar construído por Acaz. Tendo se recuperado, cometeu um sério equívoco ao mostrar os seus tesouros aos mensageiros da Babilônia. Devido a isso, foi advertido pelo profeta Isaías, prevendo o futuro cativeiro dos judeus, o que ocorreu numa invasão de Nabucodonosor, no reinado de Zedequias.
Situação política.

Ezequias reinou num período em que a Assíria dominava o cenário político. O reino de Israel, ao norte de Judá, já havia sido reduzido a tributário assírio. Seu pai, Acaz, já havia despojado o templo e o palácio para poder pagar tributo ao rei assírio Sargão II. Após a morte deste e a sucessão do trono por Senaqueribe, Ezequias, direcionou esforços para manter-se independente da potência militar dominante e deixou de ser tributário. No entanto, quando Senaqueribe pela primeira vez ameaçou Jerusalém, o próprio Ezequias efetuou um custoso pagamento para que aquele poupasse a cidade[1].
Selo de Ezequias.

Em dezembro de 2015, arqueólogos israelenses anunciaram a descoberta de uma marca do selo do rei bíblico.Segundo Eilat Mazar da Universidade Hebraica de Jerusalém, que dirigiu a escavação onde a peça foi encontrada, a peça de argila tem uma inscrição circular de menos de um centímetro de comprimento e pode ter sido feita pelo próprio rei.[1].

Literatura
Ezequias coordenou a compilação textos bíblicos que hoje são os capítulos 25 a 29 de Provérbios. Estes capítulos formavam uma seção única, cuja introdução faz menção aos “homens de Ezequias” como compiladores[1]. Ezequias também compôs a canção de agradecimento por sua já citada cura, conforme indica Isaías 38:10-20.

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A QUEDA DO HOMEM 1

 

QUEDA DO HOMEM-QUÃO PERIGOSA É UMA EMOÇÃO HUMANA DENOMINADORA

Isso já foi perguntado e mais de mil respostas e interpretações, neste artigo teológico com enfase em antropologia bíblica um resumo a seguir: À ocorrência da queda do homem.

 O homem que Deus formou era notavelmente diferente de todos os outros seres criados. O homem possuía um espirito semelhante àquele dos anjos e ao mesmo tempo tinha uma alma parecida com a dos animais inferiores. Quando Deus criou o homem Ele lhe deu uma liberdade perfeita. Ele não fez dele um autômato, controlado automaticamente por Sua vontade. Isto é evidente em Genesis 2, quando Deus instruiu o homem original a respeito de qual fruto ele poderia ou não comer. O homem que Deus criou não era maquina dirigida por Deus; pelo contrário, ele possuía perfeita liberdade de escolha. Se ele escolhesse obedecer a Deus, assim seria; se ele decidisse rebelar-se contra Deus, poderia fazer isso também.

O homem tinha em sua posse uma soberania pela qual poderia exercitar sua vontade escolhendo obedecer ou não. Este é um ponto de muito importante, pois devemos reconhecer que em nossa vida espiritual Deus nunca nos priva de nossa liberdade. A menos que cooperaremos ativamente, Deus não realizará nada em nós. Nem Deus, nem o diabo podem fazer qualquer obra, sem primeiro obterem nosso consentimento, porque a vontade do homem é livre.

O espirito do homem era, originalmente, a parte mais elevada de todo o seu ser ao qual alma e corpo deviam se submeter. Sob condições normais o espirito é como a patroa, a alma como o mordomo e o corpo como o criado. A patroa dá as ordens em particular ao mordomo; o mordomo as transmite abertamente ao criado. O mordomo parece ser o senhor de tudo, mas na realidade quem domina sobre tudo é a patroa. Infelizmente o homem caiu; ele foi vencido e pecou; consequentemente, a ordem correta de espirito, alma e corpo ficou misturada.

Deus concedeu ao homem um poder soberano e outorgou muitos dons à alma humana. Pensamento, vontade ou intelecto e intenção estão entre as porções mais proeminentes. O proposito original de Deus é que a alma humana receba e assimile a verdade e a essência da vida espiritual de Deus. Ele concedeu dons aos homens para que pudessem receber o conhecimento e vontade de Deus como sendo deles mesmos. Se o espirito e alma do homem mantivessem sua perfeição original, saúde e vigor, então seu corpo poderia continuar para sempre sem mudança. Se ele exercitasse sua vontade tomando e comendo do fruto da vida, a Própria vida de Deus indubitavelmente o homem interior e converteria seu corpo em incorruptibilidade.

Ele estaria então, literalmente, de posse da “vida eterna” Naquele acontecimento, sua vida da alma seria totalmente cheia com a vida espiritual e seu ser inteiro seria transformado naquilo que é espiritual. De forma contrária, se a ordem do espirito e alma fosse invertida, então o homem precipitaria nas trevas e o corpo humano não poderia resistir muito tempo e logo se corromperia.

Sabemos que a alma do homem escolheu a arvore do conhecimento do bem e do mal, ao invés da arvore da vida. Porém, não está claro que a vontade de Deus para Adão era que ele comesse do fruto da arvore da vida?  Sim, porque antes de proibi-lo de comer do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal e adverti-lo que no dia em que dele comesse morreria (Gn 2.17), Ele primeiro ordenou que Adão comesse livremente de toda arvore do jardim e propositalmente mencionou a árvore da vida no meio do jardim. Quem pode dizer que isto não é assim?

“O fruto do conhecimento do bem e do mal” eleva a alma e abafa o espirito. Deus não proíbe o homem de comer deste fruto apenas para testa-lo. Ele o proíbe por saber que ao comer esse fruto, a alma do homem será tão estimulada a ponto de abafar a vida do espirito. Isto quer dizer que o homem perderá o verdadeiro conhecimento de Deus e estará assim morto para Ele. A proibição de Deus revela Seu amor. O conhecimento do bem e do mal neste mundo é em si mesmo mal. Tal conhecimento surge do intelecto da alma do homem. Ele incha a vida da alma e consequentemente esvazia a vida do espirito ao ponto de perder qualquer conhecimento de Deus e tornar-se tal como morto.

Um grande número de servos de Deus considera esta árvore da vida, como sendo Deus oferecendo vida ao mundo em Seu Filho, o Senhor Jesus. Isto é vida eterna, natureza de Deus, Sua vida não criada. Por isso, temos aqui duas árvores – uma germina vida espiritual enquanto que a outra desenvolve a vida da alma. O homem em seu estado original não é nem pecaminoso, nem santo e justo. Ele fica entre os dois. Ele pode aceitar a vida de Deus tornando-se assim um homem espiritual a participante, morte ao seu espirito. Deus concedeu um perfeito equilíbrio às três partes do homem. Sempre que uma parte se desenvolve em excesso, as outras são contristadas.

Nosso andar espiritual será grandemente ajudado, se entendermos a origem da alma e seu princípio de vida. Nosso espirito vem diretamente de Deus, pois é dado por Deus (Nm 16.22). Nossa alma é tão diretamente recebida; ela foi produzida depois que o espirito entro no corpo. Está portanto, distintamente relacionada com o ser criado. É a vida criada, a vida natural.

A utilidade da alma é realmente extensa, se ela mantiver seu devido lugar como mordomo, permitindo que o espirito seja a patroa. O homem pode então receber a vida de Deus e estar relacionado com Deus em vida. Se, todavia, esta esfera da alma tornar-se dilatada, o espirito igualmente é abafado. E todos os feitos do homem serão confinados à esfera natural do criado, incapaz de estar unido à vida não criada e sobrenatural de Deus. O homem original sucumbiu à morte, porque comeu do fruto do conhecimento do bem e do mal, desenvolvendo assim, de forma anormal, sua vida da alma.

Satanás tentou Eva com uma pergunta. Ele sabia que isto despertaria o pensamento da mulher. Se ela estivesse completamente sob o controle do espirito, rejeitaria tal interrogação. Por tentar responder, ela exercitou sua mente em desobediência ao espirito. Sem dúvida, que a pergunta de Satanás estava cheia de erros, pois seu motivo principal era simplesmente incitar o esforço mental de Eva. Ele esperava que Eva até o corrigisse, mas lamentavelmente, ela ousou mudar a Palavra de Deus em sua conversa com Satanás.

Consequentemente o inimigo foi encorajado a tenta-lo no sentido de comer sugerindo que, ao comer, seus olhos seriam abertos e ela seria como Deus – conhecendo o bem e o mal. “Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto e comeu” (Gn 3.6). Foi assim que Eva considerou a pergunta. Satanás provocou seu pensamento da alma primeiro e depois avançou para apoderar-se da sua vontade. Resultado: ela caiu em pecado.

Satanás sempre usa a necessidade física como o primeiro alvo de ataque. Ele mencionou simplesmente o comer do fruto a Eva, uma coisa totalmente física. Em seguida, ele prosseguiu para seduzir sua alma, insinuando que pela satisfação seus olhos seriam abertos para conhecer o bem e o mal.

Embora tal busca pelo conhecimento fosse perfeitamente legitima, a consequência, não obstante, conduziu seu espirito a uma rebelião franca contra Deus, pois ela compreendeu erradamente a proibição de Deus, como se brotasse de uma má intenção. A tentação de Satanás alcança primeiro o corpo, depois a alma e finalmente o espirito.

Após ser tentada Eva deu sua decisão. Primeiro: “a árvore era boa para comer”. Isto é a “cobiça da carne”. Sua carne foi a primeira a ser despertada. Segundo: “era agradável aos olhos”. Isto é a “soberba da vida”. Tal desejo manifestou a agitação da sua emoção e vontade. Sua alma estava agora agitada além do controle. Ela não mais dava apoio como um espectador, mas havia sido incitada a desejar o fruto. Quão perigosa é uma emoção humana dominadora!

Por que devia Eva cobiçar o fruto?  Não era simplesmente a cobiça da carne e a cobiça dos olhos, mas também o impulso da curiosidade pela sabedoria. Na busca da sabedoria e conhecimento, mesmo do assim chamado “conhecimento espiritual”, as atividades da alma podem ser frequentemente detectadas. Quando alguém procura aumentar seu conhecimento, por meio de ginásticas mentais nos livros, sem esperar em Deus e sem buscar e condução do Espirito Santo, sua alma está claramente em plena atividade. Isso vai reduzir sua vida espiritual.

  A queda do homem foi ocasionada pela busca de conhecimento, por isso, Deus usa a loucura da cruz para “destruir a sabedoria do sábio”. O intelecto foi a causa principal da queda, por isso, para alguém ser salvo é preciso que creia na loucura da Palavra da cruz, em vez de depender da sua inteligência. A árvore do conhecimento provoca a queda do homem, por isso Deus emprega a árvore da loucura (1Pe 2.24) para salvar almas.” Se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para se tornar sábio. Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus” 1 Co 3.18-20; veja também: Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus (1.18-25.)  (vF 66)

Fonte: Bíblia Sagrada AT e NT