Mensagem Bíblica – PROCURA VIR TER COMIGO DEPRESSA [2TM 4:7-9]

“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda. Procura vir ter comigo depressa;”. INTRODUÇÃO “COMBATI O BOM COMBATE” … – Paulo vê que a sua morte é eminente, uma questão de tempo, mas convocado pelo Pai, lutou por uma única causa e que realmente vale a pena: Alcançar a Eternidade, vivendo a Obra do Espírito Santo. Foi vencedor em Jesus Cristo. DESENVOLVIMENTO “ACABEI A CARREIRA…” – Sua carreira não foi fácil, houveram provas, lutas, dificuldades, perseguições, faltas, afrontas porque atendeu o chamado do Seu Salvador e permaneceu fiel ao Senhor até o fim. “GUARDEI A FÉ…” – Paulo conservou sua vida no Senhor, não se desviou do evangelho que por revelação do Espírito Santo foi-lhe confiado. O que o homem tem de mais precioso é a fé, é o que O Senhor Jesus quer ver no homem no dia da Sua volta para levar a igreja fiel. “A COROA DA JUSTIÇA ME ESTÁ GUARDADA…” – Aos fiéis o galardão está separado no céu. Em Apocalipse o Senhor diz: “Sê fiel até a morte, e dar-te a Coroa da Vida”. A Igreja aguarda esta promessa, confiamos de um dia receber do Senhor a Herança Eterna que é incomparavelmente melhor do que tudo deste mundo. A promessa não era apenas para os discípulos, mas “a todos que amarem a sua vinda”. O Senhor também tem esta bênção para você! CONCLUSÃO “PROCURA VIR TER COMIGO DEPRESSA” – É o convite que o Espírito Santo tem feito. O Senhor tem pressa em realizar a Sua Obra redentora, seus braços estão abertos e Jesus breve voltará! Hoje é dia de Salvação, tempo de abrir o coração e aceitar este convite. É necessário vir depressa enquanto a porta da graça está aberta. Procura vir Ter comigo depressa! Bem-aventurado o homem que entrega o seu caminho ao Senhor.

Mensagem Bíblica – FIRMADO PELA FÉ NO PROJETO [ZC 10:4]

“Dele a pedra de esquina, dela a estaca, dele o arco de guerra, dele juntamente sairão todos os exatores”. INTRODUÇÃO: Deus sempre usou os seus servos, os profetas para ensinarem e orientarem seu povo aquilo que é concernente ao seu projeto. DESENVOLVIMENTO: Hoje é o Espírito Santo quem nos ensina e nos orienta e pela palavra tomamos conhecimento do projeto de Deus. Dele a pedra de esquina: Jesus é a rocha sobre a qual estamos firmados e edificados, e Jesus só pode edificar sua obra sobre este fundamento. Dele a estaca: A estaca é para sustentar as tendas dos israelitas no deserto. É

o que sustenta nossas vidas na caminhada, nos dando firmeza, são as doutrinas reveladas. O que nos dá uma base sólida no chão do deserto desta vida. Dele o arco de guerra: Nos fala do poder da oração que atinge à distância. O topo dos céus, trazendo como resposta as bênçãos e vitórias do Senhor. Juntamente sairão: A igreja nesta hora caminha no corpo onde tem governo e disciplina do Espírito Santo. CONCLUSÃO: Na obra do espírito temos todos os recursos para conhecer a vivermos o projeto de Deus e nos refugiarmos na rocha que é Jesus.

PregacoesMensagem Bíblica – JESUS, O HABITAR SEGURO PARA O HOMEM [DT 32: 10, 11]

“Achou-o na terra do deserto, e num ermo solitário cheio de uivos; trouxe-o ao redor, instruiu-o, guardou-o como a menina do seu olho. Como a águia desperta o seu ninho, se move sobre os seus filhos, estende as suas asas, toma-os, e os leva sobre as suas asas”. INTRODUÇÃO Hoje o homem tem se encontrado solitário, oprimido, perseguido, pois ele tem andado pelo deserto onde nada encontra para sustentá-lo. Neste habitar o homem tem sido levado à sua destruição, pois o inimigo não tem medido esforços e como o uivo de um lobo ele tem intimidado o homem a cada dia. E numa tentativa desesperada de sair dessa situação as pessoas têm buscado soluções em muitas coisas desta vida como terapias, antidepressivos e até mesmo em crenças (ocultismo, devoção a outros deuses) que nada podem fazer para o homem. E quanto mais ele se envolve com este tipo de situação mais ele se angustia e não consegue encontrar a verdadeira solução. DESENVOLVIMENTO Mas como Moisés nos descreve neste texto, só há uma solução para tirar o homem desta situação. Somente o Senhor Jesus pode despertar o homem, pois aquele que tem um encontro com o Senhor é comparado a um filhote de águia, pois ela jamais descuida de seus filhotes está sempre ao redor do ninho, pronta para defender seus filhotes de predadores, ela dá a sua própria vida para salvá-los, assim é o Senhor Jesus para conosco que deu a sua própria vida para nos libertar, ele está sempre ao nosso redor, atento para guardar os seus filhos do predador deste mundo que quer roubar, matar e destruir a vida do homem. CONCLUSÃO Como fazer para estar neste habitar seguro, longe das ameaças deste mundo sem temer o uivo do lobo e poder desfrutar da vida eterna? É preciso que o homem permita ser resgatado pelo Senhor abrindo o seu coração, reconhecendo-o como o único Senhor de sua vida, e se colocando como dependente do seu amor, sendo um servo fiel, para que ele possa desfrutar da paz, alegria, segurança e principalmente da certeza de uma vida eterna na presença do Senhor.

NÍNIVE DO PASSADO

22- A “grande cidade de Nínive” Entre as cidades do mundo antigo nos dias do reino de Israel dividido, uma das maiores foi Nínive, a capital do domínio assírio. Fundada sobre as férteis barrancas do Tigre, logo depois da dispersão da Torre de Babel, floresceu através dos séculos, até que se tornou “uma grande cidade, de três dias de caminho”. Jonas 3:3. No tempo de sua prosperidade temporal Nínive era um centro de crime e impiedade. A inspiração havia-a caracterizado como “cidade ensangüentada […] toda cheia de mentiras e de rapina”. Naum 3:1. Em linguagem figurada, o profeta Naum comparou Nínive a um leão cruel, rapinante. “Sobre quem”, interroga o profeta, “não passou continuamente a tua malícia?” Naum 3:19. Embora ímpia como havia-se tornado, Nínive não estava inteiramente entregue ao mal. Aquele que “está vendo a todos os filhos dos homens” (Salmos 33:13), e “descobre todas as coisas preciosas” (Jó 28:10), viu na cidade muitos que estavam procurando alguma coisa melhor e mais alta, os quais, se lhes fosse dada oportunidade para conhecer ao Deus vivo, afastariam de si as más obras, e O adorariam. E assim, em Sua sabedoria Deus Se revelou a eles de maneira inconfundível, a fim de levá-los, se possível, ao arrependimento. O instrumento escolhido para esta obra foi o profeta Jonas, filho de Amitai. A ele veio a palavra do Senhor: “Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até Mim”. Jonas 1:1, 2. Como o profeta se pusesse a pensar nas dificuldades e aparentes impossibilidades desta comissão, foi tentado a pôr em dúvida a sabedoria do chamado. Do ponto de vista humano, parecia que nada se poderia ganhar em proclamar tal mensagem nesta cidade tão orgulhosa. Ele esqueceu por um momento que o Deus a quem servia era todo-sábio e todo-poderoso. Enquanto hesitava, duvidando ainda, Satanás sobrecarregou-o com o desencorajamento. O profeta foi tomado de grande temor, e “se levantou para fugir de diante da face do Senhor para Társis”. Indo a Jope, e achando ali um navio pronto para zarpar, pagou a sua passagem, “e desceu para dentro dele, para ir com eles”. Jonas 1:3. No encargo que fora dado, havia sido confiada a Jonas uma pesada responsabilidade; contudo, Aquele que o havia mandado ir, estava apto a sustentar Seu servo e garantir-lhe o sucesso. Tivesse o profeta obedecido sem questionar, e ter-lhe-iam sido poupadas muitas experiências amargas e teria sido abundantemente abençoado. Não obstante, na hora do desespero de Jonas o Senhor não Se afastara dele. Através de uma série de provas e estranhas providências a confiança do profeta em Deus e em Seu infinito poder para salvar devia ser revivida. Se, quando o chamado lhe veio pela primeira vez, Jonas se tivesse demorado em calma consideração, teria verificado quão tolo seria qualquer esforço de sua parte para escapar à responsabilidade imposta sobre ele. Mas não por muito tempo foi-lhe permitido prosseguir tranqüilamente em sua estulta fuga. “O Senhor mandou ao mar um grande vento, e fez-se no mar uma grande tempestade, e o navio estava para quebrar-se. Então temeram os marinheiros, e clamava cada um ao seu deus, e lançavam no mar as fazendas, que estavam no navio, para o aliviarem do seu peso; Jonas, porém, desceu aos lugares do porão e se deitou, e dormia um profundo sono”. Jonas 1:4, 5. Enquanto os marinheiros buscavam seus deuses pagãos pedindo socorro, o mestre do navio, excessivamente angustiado, foi em busca de Jonas, e disse: “Que tens, dormente? levanta-te, e invoca o teu Deus; talvez assim Deus Se lembre de nós, para que não pereçamos”. Jonas 1:6. Mas as orações do homem que se tinha desviado do caminho do dever, não trouxeram qualquer auxílio. Os marinheiros, impressionados com o pensamento de que a estranha violência da tempestade refletia a ira dos seus deuses, propuseram como último recurso o lançamento de sortes, “para que saibamos”, disseram, “por que causa nos sobreveio este mal. E lançaram sortes, e a sorte caiu sobre Jonas. Então lhe disseram: Declara-nos tu agora, por que razão nos sobreveio este mal. Que ocupação é a tua? e donde vens? qual é a tua terra? e de que povo és tu? “E ele lhes disse: Eu sou hebreu, e temo ao Senhor, o Deus do Céu, que fez o mar e a terra seca. “Então estes homens se encheram de grande temor, e lhe disseram: Por que fizeste tu isto? Pois sabiam os homens que fugia de diante do Senhor, porque ele lho tinha declarado. “E disseram-lhe: Que te faremos nós, para que o mar se acalme? porque o mar se elevava e engrossava cada vez mais. E ele lhes disse: Levantai-me, e lançai-me ao mar, e o mar se aquietará; porque eu sei que por minha causa vos sobreveio esta grande tempestade. “Entretanto, os homens remavam, esforçando-se por alcançar a terra; mas não podiam, porquanto o mar se ia embravecendo cada vez mais contra eles. Então clamaram ao Senhor, e disseram: Ah! Senhor! nós Te rogamos! não pereçamos por causa da vida deste homem, e não ponhas sobre nós o sangue inocente; porque Tu, Senhor, fizeste como Te aprouve. E levantaram a Jonas, e o lançaram ao mar, e cessou o mar da sua fúria. Temeram, pois, estes homens ao Senhor com grande temor; e ofereceram sacrifícios ao Senhor, e fizeram votos. “Deparou, pois, o Senhor um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe”. Jonas 1:7-17. “E orou Jonas ao Senhor, seu Deus, das entranhas do peixe. E disse: Na minha angústia clamei ao Senhor, E Ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, E Tu ouviste a minha voz. Porque Tu me lançaste no profundo, no coração dos mares, e a corrente me cercou; Todas as Tuas ondas e as Tuas vagas passaram por cima de mim. E eu disse: Lançado estou de diante dos Teus olhos; todavia tornarei a ver o templo da Tua santidade. As águas me cercaram até à alma. O abismo me rodeou, e as águas se enrolaram na minha cabeça. E eu desci aos fundamentos dos montes; os ferrolhos da terra correram sobre mim para sempre; mas Tu livraste a minha vida da perdição, ó Senhor meu Deus. Quando desfalecia em mim a minha alma, eu me lembrei do Senhor; e entrou a Ti a minha oração, no templo da Tua santidade. Os que observam as vaidades vãs, deixam a sua própria misericórdia. Mas eu Te oferecerei sacrifício com a voz do agradecimento; o que votei pagarei. Do Senhor vem a salvação”. Jonas 2:1-9. Jonas aprendera afinal que “a salvação vem do Senhor”. Salmos 3:8. Com penitência e o reconhecimento da graça salvadora de Deus, veio o livramento. Jonas foi liberto dos perigos do profundo abismo, e foi lançado em terra seca. Uma vez mais é o servo de Deus comissionado para advertir Nínive. “E veio a palavra do Senhor segunda vez a Jonas, dizendo: Levanta-te, e vai à grande cidade de Nínive, e prega contra ela a pregação que Eu te disse”. Desta vez ele não se deteve para questionar ou duvidar, mas obedeceu sem hesitação. “Levantou-se Jonas, e foi a Nínive, segundo a palavra do Senhor”. Jonas 3:1-3. Entrando na cidade, Jonas começou a pregar “contra ela” a mensagem: “Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida”. Jonas 3:4. De rua em rua ia ele fazendo soar a nota de advertência. A mensagem não foi em vão. O clamor que soava através das ruas da ímpia cidade ia passando de lábio em lábio, até que todos os habitantes tivessem ouvido o assustador anúncio. O Espírito de Deus imprimiu a mensagem em cada coração, e levou multidões a tremerem por causa de seus pecados, e a se arrependerem em profunda humilhação. “E os homens de Nínive creram em Deus; e proclamaram um jejum, e vestiram-se de saco, desde o maior, até o menor. Porque esta palavra chegou ao rei de Nínive, e levantou-se do seu trono, e tirou de si os seus vestidos, e cobriu-se de saco, e assentou-se sobre a cinza. E fez uma proclamação, que se divulgou em Nínive, por mandado do rei e dos grandes, dizendo: Nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem se lhes dê pasto, nem bebam água. Mas os homens e os animais estarão cobertos de sacos, e clamarão fortemente a Deus, e se converterão, cada um do seu mau caminho, e da violência que há nas suas mãos. Quem sabe se Se voltará Deus, e Se arrependerá, e Se apartará do furor da Sua ira, de sorte que não pereçamos?” Jonas 3:5-9. Sendo que rei e nobres, com todo o povo, grandes e pequenos, “se arrependeram com a pregação de Jonas” (Mateus 12:41), e uniram-se em clamar ao Deus do Céu, Sua misericórdia foi-lhes assegurada. “Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus Se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria, e não o fez”. Jonas 3:10. Sua condenação foi evitada; o Deus de Israel fora exaltado e honrado através do mundo pagão, e Sua lei foi reverenciada. Não seria senão muitos anos mais tarde que Nínive devia cair presa das nações vizinhas por causa do seu esquecimento de Deus e jactancioso orgulho. Quando Jonas viu o propósito de Deus de poupar a cidade que, não obstante sua impiedade, tinha sido levada a se arrepender em saco e cinzas, devia ter sido o primeiro a se alegrar com a estupenda graça de Deus; mas ao contrário disto, ele permitiu que sua mente se demorasse sobre a possibilidade de ser considerado um falso profeta. Cioso de sua reputação, ele perdeu de vista o valor infinitamente maior das almas nessa cidade infortunada. A compaixão mostrada por Deus para com os arrependidos ninivitas desgostou “Jonas extremamente […] e ficou todo ressentido”. “Não foi isso o que eu disse”, argumentou ele com o Senhor, “estando ainda na minha terra? Por isso me preveni, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus piedoso, e misericordioso, longânimo, e grande em benignidade, e que Te arrependes do mal”. Jonas 4:1, 2. Uma vez mais ele se rendeu a sua inclinação de questionar e duvidar, e uma vez mais foi oprimido com o desencorajamento. Perdendo de vista os interesses dos outros, e sentindo como se melhor lhe fora morrer do que viver para ver a cidade poupada, em seu descontentamento exclamou: “Ó Senhor, tira-me a minha vida, porque melhor me é morrer do que viver”. “É razoável esse teu ressentimento?” o Senhor inquiriu. “Então Jonas saiu da cidade, e assentou-se ao oriente da cidade; e ali fez uma cabana, e se assentou debaixo dela, à sombra, até ver o que aconteceria. E fez o Senhor Deus nascer uma aboboreira, que subiu por cima de Jonas, para que fizesse sombra sobre a sua cabeça, a fim de o livrar do seu enfado; e Jonas se alegrou em extremo por causa da aboboreira”. Jonas 4:3-6. Então o Senhor deu a Jonas uma lição objetiva. Ele “enviou um bicho, no dia seguinte ao subir da alva, o qual feriu a aboboreira, e esta se secou. E aconteceu que, aparecendo o Sol, Deus mandou um vento calmoso oriental, e o Sol feriu a cabeça de Jonas; e ele desmaiou, e desejou com toda a sua alma morrer, dizendo: Melhor me é morrer do que viver”. De novo Deus Se dirige a Seu profeta: “É acaso razoável que assim te enfades por causa da aboboreira? E ele disse: É justo que me enfade a ponto de desejar a morte”. “E disse o Senhor: Tiveste compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste, nem a fizeste crescer; que numa noite nasceu, e numa noite pereceu. E não hei de Eu ter compaixão da grande cidade de Nínive em que estão mais de cento e vinte mil homens, que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e também muitos animais?” Jonas 4:7-11. Confuso, humilhado e incapaz de compreender o propósito de Deus em poupar Nínive, Jonas havia, não obstante cumprido a comissão que lhe fora dada de advertir a grande cidade; e embora o acontecimento predito não se tivesse realizado, a mensagem de advertência não era de ninguém menos que de Deus. E ela cumpriu o propósito que Deus lhe designara. A glória de Sua graça fora revelada entre os pagãos. Os que havia muito estavam assentados “nas trevas e sombra da morte, presos em aflição e em ferro”, “clamaram ao Senhor na sua angústia, e Ele os livrou das suas necessidades. Tirou-os das trevas e sombra da morte, e quebrou as suas prisões. […] Enviou a Sua palavra, e os sarou, e os livrou da sua destruição”. Salmos 107:10, 13, 14, 20. Cristo, durante Seu ministério terrestre, referiu-Se ao bem produzido pela pregação de Jonas em Nínive, e comparou os habitantes deste centro pagão com o professo povo de Deus em Seus dias. “Os ninivitas”, declarou Ele, “ressurgirão no juízo com esta geração, e a condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis que está aqui quem é mais do que Jonas”. Mateus 12:40, 41. A um mundo ocupado, cheio do burburinho do comércio e a altercação de transações, onde os homens estavam procurando obter tudo para si mesmos, Cristo viera; e acima da confusão, Sua voz foi ouvida como a trombeta de Deus: “Que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? ou que daria o homem pelo resgate da sua alma?” Marcos 8:36, 37. Assim como a pregação de Jonas fora um sinal para os ninivitas, a pregação de Cristo era um sinal para a Sua geração. Mas que contraste na recepção da palavra. Embora em face de indiferença e de escárnio, o Salvador trabalhou sempre, até que concluiu Sua missão. A lição é para os mensageiros de Deus hoje, quando as cidades das nações encontram-se tão verdadeiramente em necessidade do conhecimento dos atributos e propósitos do verdadeiro Deus, como os ninivitas do passado. Os embaixadores de Cristo devem apontar aos homens o mundo mais nobre, que tem sido em grande parte perdido de vista. De acordo com os ensinamentos das Sagradas Escrituras, a única cidade que permanece é aquela cujo artífice e construtor é Deus. Com os olhos da fé os homens podem contemplar o limiar do Céu, iluminado com a glória do Deus vivo. Por intermédio de Seus servos ministradores o Senhor Jesus está convidando os homens a que se empenhem com santificada ambição no sentido de assegurarem a herança imortal. Apela para eles a fim de que acumulem tesouros junto ao trono de Deus. Rápida e seguramente está vindo uma culpabilidade quase universal sobre os habitantes das cidades, devido ao constante aumento de decidida impiedade. A corrupção que prevalece está além do poder da pena humana descrever. Cada dia traz novas revelações de atritos, suborno e fraudes; cada dia traz seu desalentador registro de violência e arbitrariedade, de indiferença para com o sofrimento humano, de destruição brutal e perversa da vida humana. Cada dia testifica sempre mais de insanidade, assassínio e suicídio. De século a século Satanás, tem procurado conservar os homens na ignorância dos beneficentes desígnios de Jeová. Ele tem procurado desviar-lhes de vista os grandes fatos da lei de Deus — os princípios de justiça, misericórdia e amor aí contidos. Os homens se gloriam do maravilhoso progresso e esclarecimento do século em que estão agora vivendo; mas Deus vê a Terra cheia de iniqüidade e violência. Declaram os homens que a lei de Deus foi anulada, que a Bíblia não é autêntica; e como resultado uma maré de males, tal como não se tem visto desde os dias de Noé e do apóstata Israel, está tomando conta do mundo. Nobreza de alma, gentileza, piedade são permutadas para satisfazer a cobiça por coisas proibidas. O negro registro de crimes cometidos pelo amor ao ganho é suficiente para fazer gelar o sangue e encher a alma de horror. Nosso Deus é um Deus de misericórdia. Com longanimidade e terna compaixão Ele trata com o transgressor da Sua lei. E contudo, nestes nossos dias, quando homens e mulheres têm tantas oportunidades para se familiarizarem com a divina lei como revelada no Santo Escrito, o grande Governador do Universo não pode olhar com qualquer satisfação as ímpias cidades, onde reina a violência e o crime. O fim da tolerância de Deus com os que persistem na desobediência está se aproximando rapidamente. Devem os homens ficar surpreendidos com uma súbita e inesperada mudança no trato do Supremo Governador com os habitantes do mundo caído? Devem eles ficar surpreendidos quando a punição segue a transgressão e a crescente criminalidade? Devem-se surpreender de que Deus leve a destruição e a morte sobre aqueles cujo ganho ilícito tem sido obtido através do engano e fraude? Muito embora o fato de que crescente luz com respeito aos reclamos de Deus tem estado a brilhar em seu caminho, muitos têm-se recusado a reconhecer a soberania de Jeová, e têm escolhido permanecer sob a bandeira do originador de toda rebelião contra o governo do Céu. A longanimidade de Deus tem sido muito grande — tão grande que quando consideramos o contínuo insulto a Seus santos mandamentos, ficamos maravilhados. O Onipotente tem estado a exercer um poder restringidor sobre Seus próprios atributos. Mas certamente Ele Se levantará para punir o ímpio, que tão ousadamente tem resistido aos justos reclamos do Decálogo. Deus concede ao homem um período de graça; mas há um ponto além do qual a divina paciência se esgota, e os juízos de Deus se seguem seguramente. O Senhor trata pacientemente com os homens, e com cidades, misericordiosamente dando advertências para salvá-los da ira divina; mas virá o tempo quando não mais se ouvirão súplicas por misericórdia, e o elemento rebelde que continua a rejeitar a luz da verdade será riscado, em misericórdia para com eles mesmos, e para com aqueles que de outro modo seriam influenciados por seu exemplo. É chegado o tempo em que haverá no mundo tristeza que nenhum bálsamo humano pode curar. O Espírito de Deus está sendo retirado. Catástrofes por mar e por terra seguem-se umas às outras em rápida sucessão. Quão freqüentemente ouvimos de terremotos e furacões, de destruição pelo fogo e inundações, com grandes perdas de vidas e propriedades! Aparentemente essas calamidades são caprichosos desencadeamentos de forças da natureza, desorganizadas e desgovernadas, inteiramente fora do controle do homem; mas em todas elas pode ler-se o propósito de Deus. Elas estão entre os instrumentos pelos quais Ele busca despertar a homens e mulheres para que sintam o perigo. Os mensageiros de Deus nas grandes cidades não devem sentir-se desanimar com a impiedade, a injustiça, a depravação a que são chamados a enfrentar enquanto procuram proclamar as alegres novas da salvação. O Senhor aspira confortar cada um desses obreiros com a mesma mensagem que deu ao apóstolo Paulo na ímpia Corinto: “Não temas, mas fala, e não te cales; porque Eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade”. Atos dos Apóstolos 18:9, 10. Lembrem-se, os que se empenham no ministério de salvar almas, que, conquanto haja muitos que não aceitarão o conselho de Deus em Sua Palavra, o mundo inteiro não se desviará da luz e verdade, dos convites de um Salvador perdoador e paciente. Em cada cidade, cheia como possa estar de violência e crime, há muitos que, devidamente ensinados aprendem a se tornar seguidores de Jesus. Milhares podem assim ser alcançados com a verdade salvadora e levados a receber Cristo como um Salvador pessoal. A mensagem de Deus para os habitantes da Terra hoje é: “Estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis”. Mateus 24:44. As condições predominantes hoje na sociedade, e especialmente nas grandes cidades das nações, proclamam com voz de trovão que a hora do juízo de Deus está próxima, e que o fim de todas as coisas terrestres é chegado. Estamos no limiar da crise dos séculos. Em rápida sucessão os juízos de Deus se seguirão uns aos outros — fogo, inundações e terremotos, com guerras e derramamento de sangue. Nós não devemos ser surpreendidos neste tempo por eventos a um tempo grandes e decisivos; pois o anjo de misericórdia não pode ficar muito tempo mais a proteger o impenitente. “Porque eis que o Senhor sairá do Seu lugar, para castigar os moradores da Terra, por causa da sua iniqüidade, e a terra descobrirá o seu sangue, e não encobrirá mais aqueles que foram mortos”. Isaías 26:21. A tormenta da ira de Deus está-se acumulando; e subsistirão unicamente os que responderem ao convite de misericórdia, como os habitantes de Nínive pela pregação de Jonas, e se santificarem pela obediência às leis do divino Governante. Somente os justos serão escondidos com Cristo em Deus até que passe a desolação. Seja a linguagem da alma: “Só em Ti eu tenho abrigo, aos Teus pés está o meu ser; Não me deixes, sê comigo, Teu conforto eu quero ter. Guarda-me ó bom Salvador, té o temporal passar, Guia-me em Teu terno amor, para o eterno e doce lar.”

As pandemias no mundo antigo

MENU Artigos Curiosidades Cronologia Civilizações Exercícios de História Disciplinas Sobre Nós Política de Privacidade Envie uma sugestão Anuncie Contato Cinco doenças que marcaram a história da humanidade HOME CURIOSIDADES CINCO DOENÇAS QUE MARCARAM A HISTÓRIA DA HUMANIDADE A história da humanidade é marcada por doenças que atingiram sociedades em diferentes períodos e deixaram marcas profundas nelas por conta da quantidade de mortos. A disseminação de muitas doenças foi catalisadora de transformações significativas e incentivou o desenvolvimento científico com o objetivo de combatê-las e garantir a sobrevivência humana. Exemplos não faltam, e doenças como varíola, sarampo, tifo, febre tifoide, febre amarela, cólera, aids, ebola, peste bubônica e diferentes tipos de gripe são algumas das que marcaram o desenvolvimento humano em sociedade. Neste texto abordaremos cinco exemplos de doenças que nos atingiram (e ainda atingem) brutalmente. Não pare agora… Tem mais depois da publicidade 😉 Acesse também: O que é o tempo histórico? Varíola A varíola foi uma das doenças que mais matou seres humanos ao longo da história, causando epidemias e pandemias em diferentes locais. A varíola é uma doença infectocontagiosa causada por um vírus e conhecida por provocar pequenas lesões na pele do paciente. A doença é transmitida pelas secreções da pessoa infectada. Compartilhamento de objetos e contato com as crostas que a doença causa na pele do paciente também permitem a sua transmissão. A varíola é uma das doenças que mais causaram epidemias e foi responsável, inclusive, por uma pandemia que se espalhou pelo Império Romano no século II d.C. Acredita-se que a doença tenha surgido na Índia, durante a Antiguidade, alastrando-se pelo mundo e causando estragos por onde passou. Um primeiro exemplo que podemos fornecer é a já citada pandemia no Império Romano a partir de 165. Esse surto iniciou-se em tropas romanas que estavam instaladas na Pártia, um território romano localizado na Mesopotâmia. Por essas tropas, a doença ganhou o território romano e chegou em Roma em 166. Ficou conhecida como peste antonina e chegou a causar a morte de cerca de duas mil pessoas por dia em Roma, conforme relato realizado em 189|1|. Acredita-se que tenha sido um surto de varíola porque um médico grego deixou relatos nos quais os sintomas batem com os dessa doença. Acredita-se que cinco milhões de pessoas morreram como consequência da peste antonina. Um segundo exemplo da ação da varíola deu-se no Japão, entre 735 e 737. A epidemia de varíola no Japão do século VIII iniciou-se em Kyushu, a terceira maior ilha do país, localizada ao sul de Honshu, a ilha principal. Acredita-se que a doença foi levada de Kyushu para Honshu por uma expedição japonesa que retornava da China. Considera-se que 1/3 da população japonesa morreu vítima da doença|2|. A Islândia, ilha localizada no Atlântico Norte, também sofreu com uma epidemia de varíola. Essa epidemia aconteceu entre 1707 e 1709 e foi responsável pela morte de 25% da população islandesa|3|. Acredita-se que a doença tenha chegado à Islândia por meio dos objetos de um islandês que morreu da doença no retorno de uma viagem à Dinamarca. Aqui no Brasil, o primeiro registro dessa doença remonta a 1563, quando um surto epidêmico surgiu na ilha de Itaparica, alcançando Salvador. A varíola tinha mortalidade muito alta entre os indígenas, afetando-os tanto aqui no Brasil quanto em outros locais do continente americano. Não pare agora… Tem mais depois da publicidade 😉 Peste bubônica A peste bubônica é uma doença causada pela bactéria Yersinia pestis, que é encontrada em ratos e é transmitida ao ser humano quando sua pele é picada pelas pulgas que estavam nesses animais contaminados. Depois que um ser humano contrai a doença, ele pode transmiti-la pelas suas secreções. A peste bubônica teve como maior exemplo a pandemia que atingiu a Europa, o norte da África e parte da Ásia, durante o século XIV. Entre os europeus, a doença foi chamada de peste negra, sendo responsável pela morte de cerca de 50 milhões de pessoas entre 1347 e 1353. A dimensão da peste negra fez dela um catalisador de transformações profundas na Europa medieval. Acredita-se que essa doença tenha surgido em algum lugar da Ásia Central, e a pandemia do século XIV não foi o primeiro exemplo de um surto dela. Na Bíblia, por exemplo, no “Livro de Samuel’, fala-se de uma doença causada por ratos que assolou os filisteus. Os especialistas acreditam que se tratou de peste bubônica. Além disso, houve um surto de peste bubônica entre os bizantinos entre 541 e 544. Acredita-se que a Peste Justiniana, como ficou conhecida, tenha surgido na região do delta do Nilo, espalhando-se pelo território bizantino a partir de 541. Estudiosos do assunto falam que em Constantinopla, capital do Império Bizantino, o pico da doença possa ter causado 10 mil mortes por dia|4|. No século XIV, a doença retornou ao continente europeu, sendo trazida por genoveses que fugiam de Caffa, uma colônia de Gênova na Crimeia. A cidade havia sido cercada por tropas tártaras que estavam sucumbindo a um surto da peste. Caffa foi contaminada, e os genoveses levaram a doença para locais como Sicília, Marselha e Gênova. Daí ela se disseminou, por terra, pelo continente europeu. A peste negra causou transformações significativas nos aspectos sociais, políticos e econômicos na Europa. Os laços da servidão enfraqueceram-se, os salários aumentaram, e o comércio modificou-se. Cidades foram abaixo perante o caos pela falta de governantes. No imaginário popular, consolidou-se ideias acerca da fragilidade humana e do triunfo da morte. Esse imaginário deu origem a uma série de representações conhecidas como Dança da Morte. Outros surtos de peste bubônica aconteceram na Europa nos séculos seguintes. A capital inglesa, Londres, sofreu um deles entre 1665 e 1666, e estima-se que até 100 mil pessoas (de um total de 420 mil habitantes) possam ter morrido da doença|5|. Outro exemplo deu-se em Marselha, onde um navio vindo da Síria trouxe a peste para a França, em 1720, e o resultado foi que a doença causou a morte de 40 mil pessoas (de um total de 90 mil habitantes)|6|. Acesse também: O que é a história das mentalidades? Gripe espanhola Acredita-se que a gripe espanhola tenha surgido nos Estados Unidos, em 1918, sendo responsável pela morte de, pelo menos, 50 milhões de pessoas. A gripe espanhola foi como ficou conhecida uma mutação do vírus influenza que surgiu em 1918 e causou estragos até meados de 1919. A doença tinha sintomas idênticos aos de uma gripe comum, como tosse, coriza, febre e dores de cabeça. Nos casos mais graves, resultava em complicações como diferentes tipos de pneumonia. Os historiadores não sabem traçar o local preciso de onde a doença tenha surgido, mas acredita-se que tenha sido nos Estados Unidos, então espalhado-se pelo mundo pelas tropas desse país que eram enviadas para os campos de batalha durante a Primeira Guerra Mundial. A doença atuou em três ondas, sendo a segunda a mais contagiosa e a com maior taxa de mortalidade. A doença teve um impacto significativo na guerra, mas sua repercussão entre as tropas era abafada pelas nações beligerantes para evitar que o moral dos combatentes caísse. Acredita-se que no exército alemão, por exemplo, tenham adoecido 500 mil soldados em junho de 1918|7|. A doença também prejudicou tropas inimigas dos alemães, como os franceses. A doença ficou conhecida por esse nome pela repercussão realizada pela imprensa espanhola a seu respeito, pois, como o país não lutava na guerra, as notícias da doença foram informadas ao mundo pelos jornalistas espanhóis. A medicina da época não sabia o que causava a doença porque não havia tecnologia suficiente para observar o vírus. O tratamento era feito apenas como forma de amenizar os sintomas, e as infecções causadas não eram combatidas propriamente porque não existiam antibióticos no começo do século XX. Aqui no Brasil, a doença chegou em setembro de 1918, durante sua segunda onda, e afetou todas as regiões do país. Os dois locais mais afetados foram São Paulo e Rio de Janeiro, as duas maiores cidades do país no começo do século. Ao todo, a gripe espanhola causou a morte oficial de 35 mil brasileiros, estando entre eles Rodrigues Alves, vencedor da eleição presidencial de 1918. Ao todo, a gripe foi responsável pela morte de, pelo menos, 50 milhões de pessoas no mundo. Aids A partir de 1981, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) começou a registrar um aumento nos casos de doenças raras e identificou que muitos homens previamente saudáveis desenvolveram pneumonia e câncer. Os estudos médicos logo identificaram que nesses pacientes o sistema imunológico estava severamente enfraquecido. As pesquisas desenvolvidas para desvendar o que estava por trás desses casos caracterizaram-nos, em 1982, como Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Acquired Immune Deficiency Syndrome ou Aids, no inglês). No ano seguinte, soube-se que o causador da doença era o vírus da imunodeficiência humana (Human Immunodeficiency Virus ou HIV, no inglês). A década de 1980 ficou marcada pelo início do que hoje é considerado uma pandemia. Os casos de aids multiplicaram-se pelos Estados Unidos e pelo mundo, fazendo com que 75 milhões de pessoas tenham sido infectadas com essa doença até 2018. Desse total, cerca de 32 milhões faleceram|8|. Aqui no Brasil, estima-se que 900 mil pessoas tenham contraído aids. A aids é uma doença transmitida por meio dos fluídos do corpo, tais como sangue e sêmen. Assim, ela pode ser transmitida por meio do compartilhamento de seringas, da transfusão de sangue, da relação sexual sem proteção e de mães grávidas portadoras do HIV, que podem passar a doença para os seus filhos. Leia mais: O surgimento do preservativo, um dos métodos contraceptivos mais importantes Ebola Outra doença descoberta recentemente e que causou grande impacto nos locais onde se manifestou foi a ebola. A doença causada pelo vírus ebola foi identificada, pela primeira vez, no Sudão e na República Democrática do Congo, dois países localizados no continente africano. Os cientistas falam que o portador do vírus ebola pode ser um morcego que o transmite para outros animais. O ser humano contrai a doença quando manipula cadáveres de animais infectados. A partir daí, a transmissão de um humano para outro pode ocorrer por meio dos fluídos do corpo, como saliva, suor, leite materno e sangue. Por isso, trata-se de uma doença altamente contagiosa e que já causou surtos epidêmicos significativos no continente africano. Placa no Congo informando que aquela área está contaminada com o vírus causador de ebola. [1] O caso mais grave aconteceu entre 2013 e 2016, na região da África Ocidental, atuando, principalmente, na Libéria, em Serra Leoa e no Guiné. Nesse surto epidêmico, estima-se que quase 29 mil pessoas foram infectadas, das quais mais de 11 mil faleceram. Atualmente, existe um surto epidêmico acontecendo na República Democrática do Congo que já conta com mais de 2200 mortos. A ebola é considerada uma doença grave e causa sintomas como febre alta, dores no corpo, vômito e sangramento. Não existe tratamento e cura para ela, e é uma doença com alto índice de mortalidade. Os médicos também falam de graves sequelas que ela deixa naqueles que se recuperam. Entre essas sequelas estão: dores nas articulações e até problemas de visão e audição. Notas |1| HAYS, J. N. Epidemics and pandemics. Their impacts on human history. Austin, Texas: Fundação Kahle, 2005. p. 18. |2| Idem, p. 31. |3| Idem, p. 131. |4| Idem, p. 23. |5| Idem, p. 119. |6| Idem, p. 137. |7| Idem, p. 386. |8| Estatísticas – Unaids Brasil. Para acessar, clique aqui. Créditos da imagem [1] Sergey Uryadnikov e Shutterstock Por Daniel Neves Silva COMPARTILHE RECOMENDADOS PARA VOCÊ ARTIGOS RELACIONADOS ARTIGOSGRIPE ESPANHOLAGripe espanhola causou uma das piores pandemias da história. 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[Pregai!] Dicionário Bíblico – GOMORRA

Submersão. Uma das cinco cidades da planície (Gn 10.19 – 13.10), que se opuseram à invasão de Quedorlaomer (Gn 14.2 a 11) – foi destruída com fogo e enxofre (Gn 19.24, 28) – era proverbial a sua maldade (Gn 18.20 – Dt 29.23 – 32.32 – is 1.9, 10 – Jr 23.14 – 49.18 – Rm 9.29) – o que lhe aconteceu foi um aviso contra o pecado (Dt 29.23 – Mt 10.15 – Mc 6.11 – 2 Pe 2.6 – Jd 7) – e nela foi visto um precedente para a destruição de Babilônia, de Edom, de Moabe e de israel (is 13.19 – Jr 50.40 – Jr 49.18 – Sf 2.9 – Am 4.11). As cidades da planície estavam situadas no vale do Jordão, perto da extremidade norte do mar Morto. Todas essas cidades foram envolvidas na terrível catástrofe, à exceção de Zoar, que tem sido identificada com a moderna Tell esh-Shaghur, nas faldas dos montes de Moabe.

[Pregai!] Dicionário Bíblico – SODOMA

Uma das principais cidades da planície, que se opuseram à invasão de Quedorlaomer (Gn 14) – e foi residência de Ló (Gn 13.12,13). Pelos seus crimes de soberba, intemperança, ociosidade, e luxúria (Ez 16.49,50 – 2 Pe 2.6 a 9 – Jd 7) foi destruída, juntamente com Gomorra, Zeboim e Admá, cidades vizinhas – e foi tal a ruína destas cidades, que não se encontra vestígio de qualquer delas (Gn 19). (*vejaGomorra, Vinha.)

Skip to content quarta-feira, agosto 05, 2020 O Autor A Proposta do Site Contato MAIRON PELO MUNDO Crônicas de um brasileiro mundo afora. Líbano Conhecendo Beirute, Capital Do Líbano: Uma Cidade De Contrastes Posted on 12 de janeiro de 2017 AuthorMairon Giovani Comments(23) (Este vai ser um post longo.)

Não sei se amo Beirute. Ela é definitivamente uma cidade notável, ocidentalizada mas com aquele toque árabe, e rica pela diversidade única de comunidades religiosas — junção de cristãos maronitas, ortodoxos gregos, muçulmanos sunitas, muçulmanos xiitas, cristãos armênios, entre outros que compõem o mosaico que é o Líbano. É interessante. Por outro lado, Beirute é uma cidade cheia de problemas, que vão desde os altos riscos de terrorismo até uma greve de meses dos incineradores de lixo e que deixou na cidade um fedor nauseante que se estendia por quilômetros. Se você gosta de caminhar como eu, praticamente tudo em Beirute você pode fazer a pé. O desafio é só orientar-se por suas ruas curvas que sobem e descem, como em cidades que crescem naturalmente, sem planejamento. As ruas têm tanto nome quanto número, e às vezes é preciso saber ambos na hora de pedir informações. A sinalização não é lá das melhores. (Aliás, você verá que tudo o que depende de organização estatal funcionante no Líbano — tipo transporte público, manejo de lixo, sinalização nas ruas, planejamento urbano, etc. — é problemático.) A cidade não é uma super metrópole turística como as grandes capitais da Europa, mas há várias coisas para ver. Sempre há quem diga “você precisa de pelo menos 1 mês pra conhecer…” (como se pode dizer sobre qualquer grande cidade), mas na prática uns 2-3 dias inteiros me pareceram o suficiente para ver o principal e sentir a aura do lugar. Beirute, no entanto, é também um ótimo ponto de apoio para fazer visitas bate-e-volta a várias outras cidades do Líbano (que em geral não são tão interessantes a ponto de você querer dormir por lá), então neste caso valeria a pena ficar mais dias. Foi o que eu fiz.  Vendedor de frutas cristalizadas, geleias, e muitos doces árabes numa feirinha que encontrei em Beirute. Tudo tradicionalmente delicioso. Beirute é uma cidade que tem lugares muito bonitos e outros muito feios, uma cidade de fortes contrastes. Ela é diferente da maioria das cidades árabes, onde quase tudo parece de baixa renda. Beirute, na verdade, lembra o Brasil em muitos aspectos. No centro, você verá prédios modernos à beira-mar, hoteis altos que reluzem ao pôr-do-sol, e toda uma área amplamente gentrificada (ou seja, desenvolvida mas sem respeitar suas marcas históricas e tradicionais, e pondo o povo pra fora) de largas avenidas e lojas pseudo-típicas (eu já mostro) na eterna tentativa das lideranças árabes cristãs libanesas de se diferenciarem do restante do Oriente Médio e de tentarem, em vez disso, se aproximar da Europa e do Ocidente. Há partes agradáveis nesse centro moderno, mas ele é bastante impessoal. É muito distinto do que será andar pelos demais distritos de Beirute, que têm bem cara de bairro com aquele achego libanês característico. Deixem-me contar a história dele com as fotos. O distrito comercial moderno de Beirute. Tem prédios altos, mas é meio sem alma. Você caminha e só carros passam por você. O centro foi todo arrasado durante a Guerra Civil Libanesa (1975-1990), e sua reconstrução ficou a cabo de um empreendimento financeiro privado chamado SOLIDÈRE (Société Libanaise pour le Développement et la Reconstruction de Beyrouth). Beirute tem uma orla longa, mas não tem propriamente praias. O distrito comercial moderno iluminado ao anoitecer. Eu sei, é bonito, o problema é como foi feito. Apesar do nome, Solidère mostrou muito pouca solidariedade para com os libaneses, expropriando áreas, recebendo liberdade do governo para pôr moradores pra fora e transferir suas áreas nobres perto da beira-mar para grandes redes de lojas e hoteis. Aqui uma notável placa, que ninguém deixa de ver em Beirute, exigindo o fim das atividades da Solidère no coração do Líbano. Vocês verão que não tem nada a ver com o resto da cidade. Depois de muita controvérsia, vão encerrá-la em 2019. A maior obra de Solidère na reconstrução da capital do Líbano foi um shopping center, o Beirut Souks, um centro comercial de luxo que finge ser tradicional. O design tem influências árabes, assim como o nome (souk em árabe é tipo “mercado”, “feira livre”, daí o nome habitual de Novos Souks). Mas esse aqui não tem nada de livre, nem é tradicional apesar do nome e do visual. Não espere aquele tiozinho libanês vendedor de doces aqui: você só verá Haagen-Dazs, Armani, Swarovski, Lacoste, & cia, todas marcas estrangeiras. Os Novos Souks, bem no centrão de Beirute. Bela ideia da Solidère de reconstruir o centro da capital do país como um shopping privado para grandes marcas internacionais. Muito simbólico. O Ocidente, por sua vez, também há muito faz a sua parte para manter o Líbano como um país árabe diferenciado, um contraponto ao surgimento ocasional de tendências pan-arabistas no Oriente Médio (isto é, de os países árabes finalmente se perceberem como uma só família e buscarem algum tipo de união que pudesse fazer uma oposição poderosa aos interesses norte-americanos e europeus na região). Aquela velha máxima do dividir para conquistar, se você quiser a minha opinião. Quando Gamal Abdel Nasser, presidente do Egito durante os anos 1950 e 1960, liderou um movimento pan-arabista, o Ocidente quis fazer do Líbano seu principal contrapeso, aproveitando-se da ligação cultural que a população libanesa cristã já tinha com o Ocidente. Chegou ao ponto de o presidente  cristão libanês Camille Chamoun em 1958 solicitar (e obter) intervenção militar dos marines norte-americanos para sufocar protestos populares. A essa época, como parte da propaganda, Beirute era chamada de a “Paris do Oriente”. Mas antes que você abra a boca em admiração, saiba que essa alcunha já foi dada a duas dúzias de cidades mundo afora (se quiser uma lista, veja aqui), a depender da conveniência do momento. É engraçado quando você já viajou bastante, e encontra moradores de um dado lugar falando disso com orgulho como quem se enamora de um cafajeste sem saber que ele “diz isso para todas”. A linda American University of Beirut (a melhor do país, uma universidade privada dos EUA em solo libanês) não deixa de ser um dos mais notáveis exemplos dessa presença ocidental para “achegar” o Líbano a si. (E ela é linda mesmo, tem um belo campus no centro com vista para o mar, e você não deve vir a Beirute sem conferi-lo.) No florido campus da American University of Beirut, nome atual da instituição fundada como Syria Protestant College. Embora a universidade hoje seja aberta a estudantes de qualquer origem ou fé, suas anualidades custam alto, como no caso das demais universidades dos EUA, e na prática é limitada a quem recebe bolsa ou a família pode pagar. O campus da Universidade Americana em Beirute é um verdadeiro oásis, numa cidade que é em geral cheia e congestionada. Vista do campus para o Mar Mediterrâneo, logo ali. Prédios e alunos na Universidade Americana em Beirut. Não deixe de visitar. É um dos lugares mais bonitos da cidade. O problema, meus queridos, é que o grosso do Líbano não vive assim. O grosso do Líbano vive assim: Ecce, Beirute. Casas do que me pareceu uma zona de renda média baixa. Foi o que mais vi. Não cheguei a ir à real periferia da cidade, sobretudo no sul de Beirute, onde dizem que a barra às vezes esquenta. Estas fotos eu tirei quando me perdi tentando voltar a pé do Museu Nacional. O fedor de lixo apodrecendo, sem incinerar há meses devido a uma greve, era uma pestilência no ar. Aquele cheiro azedo de chorume, tão diferente do ar lá do campus da Universidade Americana. (Se você achar “normal” haver um centro e bairros muito ricos contrastando com vastas periferias pobres cheias de gente, é porque está habituado demais ao Brasil — que é um dos países mais desiguais do mundo, sendo a América Latina o continente mais desigual de todos. A maior parte do mundo não tem esses contrastes gritantes.)  Beirute se parece muito com as cidades brasileiras nesse sentido, e isso talvez explique algo de sua violência e tensão social como as nossas (com a diferença de que no Líbano há o elemento religioso; como se os moradores da zona sul do RJ fossem de uma religião e os da Baixada Fluminense, de outra.) De quebra, o Líbano ainda recebeu mais de 1 milhão de refugiados da vizinha Síria — e os europeus ricos ficam chorando por causa de 10 ou 20 mil. Cerca de 1/4 da população do país já é composta por refugiados sírios.  Quem sofre, no fim, é a maioria dos libaneses com um Estado disfuncional. O canto da sereia do Ocidente nunca preveniu o Líbano de embarcar numa guerra civil durante 15 anos, ou de evitar as bombas de Israel em 2006, ou de dar conta de tantos refugiados.  O centro mesmo de Beirute, o miolo dos distritos centrais, é bonito mas está todo cercado por barreiras de concreto, arame farpado, e soldados do exército (não é sequer a polícia). Eu apresentei o meu passaporte brasileiro, o soldado perguntou o que eu queria fazer ali, averiguou-me com um breve sorriso de simpatia e aquele olhar que autoridades de segurança conseguem ter, e me deixou entrar no setor fantasma que um dia foi o coração da cidade. O acesso está assim. A Place de l’Étoile [Praça da Estrela], ou Praça Nejmeh em árabe, com sua icônica torre do relógio. Ela foi financiada pelo brasileiro de origem libanesa Michel Abed, e erigida em 1934. É o centro do centro do centro da cidade. Páginas desatualizadas na internet, inclusa a própria Wikipedia, falam sobre como este é um lugar vibrante, badalado por turistas e pombos. Hoje isso soa como uma irônica piada. Quase não há viv’alma aqui, sequer pombos. Eu entrei ali para a companhia dos raros outros turistas que os soldados deixaram entrar. Um Starbucks funcionava ali sozinho ao lado de dezenas de lojas fechadas. Achei uma sorveteria sem clientes e fiquei a ver o ermo urbano, sentindo-me o Will Smith naquele filme pós-apocalipse numa Nova York de prédios vazios e ruas desertas. Eu, inicialmente, ficava a me perguntar se as lojas simplesmente haviam encerrado o expediente do dia ou se haviam fechado as portas pra valer. Até que, olhando pelo vidro para dentro de um restaurante, avistei uma barata morta por cima duma mesa posta e completamente empoeirada. Restaurante no centro de Beirute, que hoje está abandonado. Os libaneses reclamam que não têm acesso à área. Turistas entram se os soldados do momento forem com a sua cara, como foram com a minha. Encontrei turistas queixando-se de que não conseguiram entrar. (Eles aqui em geral gostam de brasileiros, então acho que você não teria problemas.) O irônico é que lá fica o prédio do Parlamento que os próprios libaneses elegeram, e ao qual em tese dão a legitimidade para governar, mas do qual não podem sequer se aproximar. Dizem que o governo fechou o centro devido ao medo de terrorismo vindo da Síria, mas há quem diga que foi também para evitar protestos populares do tipo que emergiu em quase todos os países árabes após as insurreições de 2011. Seja como for, não se sabe por quanto tempo esta área permanecerá fechada. Se o tamanho das pedras de concreto for uma pista, isso não me parece coisa que vá acabar amanhã. Um Starbucks semi-vazio era um dos raríssimos lugares ainda em funcionamento. (E pra quem nunca tinha visto o nome escrito em árabe…) Mesquita ali naquelas ruas vazias do centro de Beirute. A religião me pareceu ainda ser a grande liga que conecta as pessoas do país — exceto que os conecta em três grandes grupos diferentes (cristãos, muçulmanos sunitas, e muçulmanos xiitas) em vez de numa só grande nação como acontece na maioria dos países.   Mesquitas e igrejas são, em verdade, dos lugares mais bonitos a visitar em Beirute. A Mesquita Mohammad Al-Amin, no centro (mas fora das barreiras de concreto) é talvez o mais bonito monumento da cidade. Ali pertinho, também do lado de fora, visitei também a Catedral Maronita de São Jorge, um esplendor em tons de bege, marrom e amarelo. E por fim, nas mesmas imediações mas dentro da área cercada, a Catedral Ortodoxa Grega de São Jorge. Todos esses templos, muçulmanos ou cristãos, são muito bonitos e merecem uma visita. A Mesquita Mohammed Al-Amin no centro de Beirute, ainda com muitos prédios por reconstruir nos arredores. Interior da mesquita (a entrada é livre, mesmo que você não seja muçulmano; basta tirar os sapatos). Ali um rapaz ora voltado para o mihrab, aquele nicho azul na parede que em toda mesquita indica a direção para onde está Meca. O interior ricamente decorado. A Catedral Maronita de São Jorge, bem ali ao lado da mesquita. A Igreja Maronita é uma vertente ortodoxa oriental do cristianismo, fundada pelo monge São Maron (não confundir com Mairon) nesta região no século IV. O presidente do Líbano é sempre, por convenção, um cristão maronita. Interior da catedral maronita. A Catedral Ortodoxa Grega de São Jorge, no centro de Beirute. (Fica dentro da área que está cercada, mas com jeitinho os soldados te deixam entrar.) Iluminuras típicas do cristianismo ortodoxo grego no interior. São Jorge, numa vertente ou outra, parece muito popular aqui. (Esta é da igreja grega.) Já esta é a catedral da Igreja Católica Armênia, que é independente. O Líbano é, verdadeiramente, um mosaico muito diverso. A maioria desses lugares estão relativamente próximos. Num longo dia a pé você consegue visitar todos eles. As áreas que achei as mais interessantes foram Gemmayzeh (sobretudo a Rua Gouraud) e Hamra, distrito cuja artéria principal é uma rua de mesmo nome. Foi nessa última que, ao sentar-me num banco para tomar um suco de romã feito na hora e assistir ao movimento das pessoas, sentou-se um doido ao meu lado. Ele começou a falar, repetidas vezes em loop, sobre como o seu pai havia lutado na guerra civil e que, “graças a Deus”, não era homossexual. Eu tive dificuldades de não rir diante de como ele conseguia ponderar qualquer assunto com um “but thank God I am not a homossexual“. Hamra Street, nas áreas centrais de Beirute. A principal atração distante do centro é o Museu Nacional, cotado como umas da atrações principais de Beirute, mas vá com calma nas suas expectativas. Eu, que havia acabado de chegar do Egito (com sua imensa riqueza de legado antigo), achei-o pouco impressionante. É pequeno, dedicado a mostrar como o Líbano tem sua origem nos antigos Fenícios (o “mito nacional” dos libaneses), com peças da época deles, dos romanos depois, etc. É interessante e bem organizado, mas dificilmente entrará no seu rol de museus favoritos no mundo. Um belo e digníssimo hall principal no Museu Nacional libanês. Não é uma coleção vasta, mas é um museu bem organizado. Você se afasta do centro e parece haver um sem-fim de casas que você não sabe se são habitadas ou não, algumas claramente abandonadas. As ruas, ao contrário daquelas avenidas largas recém-feitas no centro, são estreitas de um modo que parece inadequado para as range rovers e demais carros grandes que os libaneses ricos gostam de desfilar. (É um inferno de carros chiques parados sobre as calçadas e de motoristas endinheirados mas mal-educados.) Ruas nos bairros com as algumas peças assim muito bem estacionadas. Todos os esforços para fazer as pessoas no Líbano se sentirem um só povo me parecem ter resultados muito limitados. As comunidades cristãs, muçulmanas sunitas e muçulmanas xiitas, no final das contas, me pareceram muito mais coesas internamente do que umas com as outras. Casamentos geralmente ocorrem dentro da mesma fé, e até as vizinhanças tendem a ser categorizadas como de uma religião ou outra. Por fim, tudo isso é cristalizado pelo sistema político confessional do Líbano onde os assentos no parlamento e os postos de governo são determinados com base na comunidade religiosa a que você pertence. Uma das raras coisas que realmente parecem unir o Líbano é a culinária. A gastronomia libanesa com seus kibes, esfihas, rolinhos de folha de videira etc. é bem conhecida no Brasil — a ponto de chamarmos comida libanesa de “comida árabe” (ver este post sobre comida árabe mais amplamente). Então deixem-me encerrar o passeio por Beirute com uma recomendação de restaurante, o Le Chef. Perto do centro, barato, e com deliciosa comida tradicional libanesa. Fica na Rua Gouraud no distrito de Gemmayzeh. Quando entrei, um senhor servindo as mesas me deu Welcome, palavra que eu ouviria umas 20 vezes dele ao longo da refeição. Além de a comida ser ótima, o cara é uma figura.  Grão-de-bico, a base daquele creme hummus, com ervas no azeite de oliva. Torta salgada de trigo, acompanhada de limão e um molho cremoso com tahine (feito a partir de gergelim) e cebola, além de pistaches por cima. Só uma maravilha dessas une o Líbano. E assim, casualmente, eu acabei avistando esta placa no alto do restaurante. ‘Certificado de Excelência para Charbel (que deve ser o nome do cara) pelo excepcional uso da palavra “WELCOME” e melhor serviço ao cliente.’ Definitivamente, há o que mereça o seu amor em Beirute. Share on: WhatsApp Share on Facebook Share on Twitter Share on Pinterest Send email Tagged Gastronomia, Igrejas, Mesquitas, Mundo árabe, Sociopolítico Mairon Giovani Cidadão do mundo e viajante independente. Gosta de cultura, risadas, e comida bem feita. Não acha que viajar sozinho seja tão assustador quanto costumam imaginar, e se joga com frequência em novos ambientes. Crê que um país deixa de ser um mero lugar no mapa a partir do momento em que você o conhece e vive experiências com as pessoas de lá. Related Articles Líbano Líbano: Dicas de viagem, lugares pra ver, e o que fazer Posted on 26 de janeiro de 2017 AuthorMairon Giovani Vamos a um balanço final da minha experiência no Líbano, com algumas dicas. O que mais gostou.  As Ruínas de Baalbek, e a oportunidade de ver um pouco de perto as tensões interreligiosas do Oriente Médio de que tanto ouvimos falar. 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Mas como libanesa quero dizer que uma pessoa deve entender que Beirute foi Completamente destruída pela guerra e era muito difícil reconstroir-la pela presencia dos refugiados palestinos e para os libaneses era um sonho morar de novo na zona de Beirute no centro. imagine que sua casa fue quebrada no RJ uma vez e duas vezes como vai fazer?morai- la? deixai-la?de onde pagar para sua reconstrução? quanto ao museu de Beirute no e o melhor do mundo Puxia, porque os melhores objectos que tivéramos estao agora nos museus do mundo tipo o LOUVRE a Paris O PERGAMO a Berlin O museu arquelologico de Istambul Onde tem os melhores sarcofagos do LIbano e sobretudo do Sidon, esperemos recuperar o patrimonio do Libano que fica fora nos museus do mundo que tomaram daqui que seja durante o mandato francês (LOUVRE) o impero ottomano (Istambul e Pergamo). boa sorte nada Responder Mairon Giovani 11 de setembro de 2017 às 03:15 Obrigado por essas observações! É interessante ter esse testemunho de uma libanesa. Eu, como você, também espero que o Líbano um dia consiga recuperar esses objetos históricos levados para serem exibidos em outros países e que nunca voltaram. Um abraço! Mairon Responder Leonor Da Silva Bastos 10 de setembro de 2017 às 19:19 Achei a cidade linda apesar dos problemas e da destruição ocasionada pela guerra. Gostei muito do colorido I love Beirut, da linda mesquita, das igrejas de S Jorge todas com uma bela arquitetura e um interior riquíssimo. Lindissimas. Os altares, os reposteiros, as luzes, tudo lindo. Na mesquita os belos tapetes e os arcos alem das luzes, muito bonita. O Museu me parece tambem muito bonito com um jogo de luz charmoso e uma grande área. Gostei muito dos tons e luzes. Belos. Ressalto a graciosidade da Igreja armênia. Uma fofura. Lindinha. Linda imagem de Beirut iluminada, belas avenidas e praças. A orla muito bonita. O mediterrâneo sempre de um lindo azul e o céu compõe o belo quadro. A cozinha libanesa é muito apreciada no Brasil, inclusive no NE. O que conheço gosto. Imagine ao vivo e a cores, na propria Beirut. Deve ter sido ótima. Parece deliciosa e os pratos muito bonitos. Lamentável a situação de pobreza e de guerra e as suas consequências para o povo libanês para a cidade e para o país. Triste ver o comercio parado, o centro ainda com trincheiras. Muito triste. Tenho amigos libaneses e sei o quanto doia quando eles falavam que tiveram que deixar seu pais e suas casas por conta de uma guerra insana. É muito triste. Pior ter que aceitar’ ‘auxilio” financeiro de pessoa/grupos/empresas que nada tem a ver com o pais nem seus hábitos e costumes. Mas isso ocorre no mudo inteiro. De toda forma é muito bom conhecer como esta hoje essa histórica região, esse belo e sofrido pais. Valeu. Grande abraço, viajante. Responder Amanda 17 de março de 2018 às 03:21 Gostei muito deste post. Meu irmão esta em.missao de.oaz por lá, fiquei curiosa sobre a cidade e pude conhecer bem a cidade através dos seus olhos. Sensacional. Ótima descrição. E sequência narrativa. Vc já esteve em El Salvador? Vc ia gostar de descrever. Vivi lá por cinco anos e é um lugar interessante por conta da questão social, política e da guerra. Fica a dica. Responder Mairon Giovani 17 de março de 2018 às 03:29 Oi Amanda! Obrigado pelo elogio e pela recomendação. Fico contente que você tenha gostado. Eu estive há pouco tempo em El Salvador e concordo com você. É um contexto socio-político com muitas coisas a serem ditas. Não tive tempo ainda de relatar aquela experiência, mas virá! (E quando vier, fique à vontade pra comentar, com toda essa vivência que você teve por lá.) Abraços, e bem vinda! Responder Antrifo 23 de maio de 2018 às 00:22 Olá Mairon, Muito bom seu relato sobre Beirute. Tenho pensado em ir ao Líbano em uma curta viagem solitária (como também em Tiblisi, capital da Georgia) e seu depoimento me encheu de coragem. Sou um baiano viajante apaixonado pelo mundo, suas culturas e seres humanos. Certamente quem escreve relatos assim não imagina como de repente pode tocar o outro e provocar uma bela experiência de vida. Agradeço por sua iniciativa. Desejo que continue movendo o mundo ao se mover pelo mundo. Grande abraço. Antrifo Responder Mairon Giovani 24 de maio de 2018 às 00:55 Muito obrigado, Antrifo! Gentis as suas palavras. Fico muito contente que o meu relato o tenha inspirado, e espero que essa coragem se mantenha acesa e você realize inesquecíveis viagens também. Um forte abraço, e bem vindo à página! Mairon PS: Tbilisi vem aí. Responder Lenne Samara 10 de junho de 2018 às 09:08 Ola mairon Sou brasileira morando em Beirute a 5 meses. Gostei de sua descrição sobre o Líbano. Ainda estou em processo de adaptação ,porem so o fato de poder andar nas ruas a qualquer hora do dia ou da noite já eh um grande motivo pra gostar daqui,ja que de o de venho as pessoas perderam o direito de ir e vir a tempos. Independentemente do lugar onde se vive. Seja em bairros periféricos ou alta classe. Infelizmente nasci em um país lindo ,porém hoje nos refugiamos em busca de segurança. Responder Dani Israel 1 de julho de 2018 às 01:36 Veja. Sou geografo, amo viajar tambem e estaa venfo um filme ambientado na Beirut dos anos 70. Fiquei curioso em saber como andaca a cidade agora e me deparei com seu post. Me chamou atenção por não ser um mero relato de turista “4 rodas”. Ha um olhar sensível pras coisas do lugar, que aguça a curiosidade de quem ainda não tinha pensado no Líbano como próximo ponto de partida. Estou me orgsnizanfo pra conhecer Israel e Egito. Graças ao teu relato, estou considerando Beirut. Parabéns. Responder Regina Celia Metran Da Silva 11 de agosto de 2018 às 20:42 Mairon, obrigada, gostei muito do seu post e seus comentários. Nunca estive lá, meu pai era de Zahle e frequentava Beirute e desejo ir conhecer as duas cidades e tb as demais que vc citou como bate-volta. Pode me dizer quais sao as mais interessantes? Estou bem inclinada , mas a melhor epoca do ano quanto ao clima, o que me diz? Nao gosto de frio. 11.08.2018. Obrigada. Responder Mairon Giovani 11 de agosto de 2018 às 23:08 Oi Regina, Fico contente que você tenha gostado do post e dos comentários. Acho que vai perceber muito disso lá em primeira mão se visitar o Líbano. Se você não gosta de frio, os meses a evitar são novembro a março. Eu diria que abril-maio ou setembro-outubro são perfeitos, pois entre junho e agosto pode fazer bastante calor (caso você se incomode). Sobre lugares para ir, para mim Baalbek foi a minha significativa. Byblos me deixou a desejar um pouquinho embora seja bonitinha, e Jounieh/Harissa não tem *taaanto* assim afora a colina da NS de Harissa. Acho que a maior parte do tempo é para Beirute propriamente dita. E, se você gosta de cavernas, a Jeita Grotto vale bem a pena. Dito isso, ouvi coisas relativamente interessantes de Tripoli, Sidon e Tiro, caso você tenha tempo. Estamos aí. Bons planejamentos! Responder Kátia Camacho 21 de agosto de 2018 às 21:22 Olá, Gosto demais de ler seus relatos de viagem e em especial sobre o Líbano onde tenho interesse De ir em outubro deste ano. Você teria alguma dica no que se refere à hotéis econômicos em Beirute. Obrigada Kátia Responder Mairon Giovani 22 de agosto de 2018 às 02:30 Oi Kátia, Obrigado! Fico contente que goste dos meus relatos! O Líbano é mesmo um país cheio de personalidade, muito interessante de visitar e muito afeito aos brasileiros. Eu, em Beirute, fiquei num albergue de juventude que não sei se recomendaria. Acredito que você procura algo melhor, ainda que econômico. Não tenho nomes específicos onde tenha ficado, porém recomendo você ficar perto de Hamra (a área mais bonita) ou alguma outra vizinhança central. Transporte em Beirute é bagunçado, e o mais garantido é ir mesmo a pé. Então boa localização é importante. Se você utilizar o Booking.com ou alguma dessas outras plataformas, é possível especificar “Hamra” e buscar por opções especificamente naquela região. Um abraço e bons preparativos! Espero poder ter ajudado algo, e qualquer outra pergunta, estamos aí. Mairon Responder Cornelio Dias De Castro Neto 2 de janeiro de 2019 às 00:11 Muito interessante ver o “antes , durante e depois ” da guerra . Ainda bem que tem gente como você pra no mostrar as coisas belas de antes a nostalgias de durante e a bela reconstrução de depois. Responder Cornelio Dias De Castro Neto 2 de janeiro de 2019 às 00:18 Muito boa sua publicação .Muito interessante ,ver a beleza de antes a nostalgia de durante e a bela reconstrução de depois. Responder Marilene De Barros Figueiredo 4 de janeiro de 2019 às 16:21 TENHO MUITA CURIOSIDADE DE CONHECER ESSA CIDADE, ACHO ELA LINDA, POSSUI VALORES QUE SÃO INESPLICÁVEIS. NO MOMENTO SÓ APRECIO POR VIDEOS E FOTOS, ESPERO UM DIA TER A OPORTUNIDADE DE VISITA-LA E USUFLUIR DA TAMANHA BELEZA. Responder Laércio Espínola 22 de janeiro de 2019 às 10:53 Surgiram algumas promoções de passagens para Beirute hoje e vim dar uma pesquisada sobre a cidade…a matéria está ótima e muito esclarecedora, mas não me deixou com nenhuma vontade de conhecer o local…poucos atrativos, existem muitas cidades mais convidativas nesse mundão. Responder Vinícius Cachoeira 20 de abril de 2019 às 13:51 Ótima dissertação sobre o país e Beirute, estive “morando” durante 6 meses por aí durante uma missão de pz á serviço da Onu, patrulhávamos o Mediterrâneo e adestrávamos a pequena marinha libanesa. Confesso que foi difícil se adaptar á diferença sócio-cultural vista por lá, a cada dia me surpreendia com algo novo. Inclusive fui muito enrolado no “transporte público” de lá. Queria ter ido mais para as montanhas, o pessoal ia bastante, era bastante frequentado por locais e amigos que fizeram amizades por lá. Você chegou a ir pra alguma parte serrana por lá? Um abraço e parabéns pelo blog. Responder Mairon Giovani 20 de abril de 2019 às 15:21 Obrigado pela mensagem, Vinícius! Bom ter esse depoimento seu. Infelizmente não fui a nenhuma parte serrana, exceto pela breve viagem a Jeita Grotto, mas sem realmente ir ver os parques e cedros como gostaria. Quem sabe numa outra vez. Um abraço, e seja bem vindo à página. Responder Maria Zoé Lopes Braga 30 de abril de 2019 às 06:08 Estou em Beirute, fazendo uma leitura sobre a cidade se deixei passar algo importante, quando li seu relato. É exatamente minha percepção e continua como você viu! Caso queira, veja minhas postagens no Instagram #casalbraga Ontem fomos visitar uma feira projetada por Niemeyer…. Ninguém conhece, até porque foi construída em 1976, quando os sírios invadiram e lá ficaram até 1998, e o mega espaço virou um quartel e prisão! Estão tentando revitalizar a área. Grande abraço Responder The Fool 18 de outubro de 2019 às 21:02 Texto e fotos muito bons! Estava procurando imagens atuais de Beirute e cheguei aqui. Parabéns pelo blog! Responder Deixe uma resposta O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com * Comentário Nome * E-mail * Site Publicar comentário Pesquisar por:Pesquisar Mairon pelo Mundo no Facebook Destinos no mapa Instagram maironpelomundo Quase no círculo polar ártico . . Guatemala , em Río Dulce com algumas cria Cachoeira termal no interior da Guatemala. De Aquilo ali embaixo é ácido, viu queridos. Caiu a Na mágica Luang Prabang, Laos . . Mai Ah o dia-dia no #SudesteAsiático! . maironpel Lindeza em Luang Prabang, Laos . . Mais em Para apreciadores desta estética, budistas, e/ou Monserrate, vista para Bogotá, Colômbia As tradicionais vendedoras em Cartagena, com seus Templos e árvores no #Camboja . Aqui o ma O louco das araras. #copán #honduras . mairon Lembranças do surrealismo branco do Salar de Uyun Pôr do sol e o Castelo São Felipe na deliciosa c No famoso templo de Tomb Raider, o “Ta Prohm”, que Monges tirando umas fotos com a lendária serpente Mais fotos… Seguir Mairon pelo Mundo no Instagram Clique na sua Palavra-chave Ameríndios América Latina Arquitetura Arte islâmica Arte sacra Artesanias Budismo Cidadezinhas bonitas Começos de viagem Comidas de rua Cristianismo Curiosidades Desventuras Dicas Em família Espiritualismo Gastronomia Greco-Romano clássico Gênero Igrejas Imigração Islã Lacunas da História Leste Europeu Lugares remotos Medieval Mediterrâneo Melanésia Mesquitas Metrópoles mundiais Mundo árabe Museus Música Natal Natureza No meio do povão Paisagens Palácios Polinésia Praias & Mar Reflexões Ruínas históricas Sociopolítico Templos orientais Viagens de trem Arquivo da Página Arquivo da Página Selecionar o mês Pesquisar por:Pesquisar 2018 newspaper-lite | Newspaper Lite by themecentury.